Pão dos Homens
Em meus seios cheios
Sustento versos ateus
Tudo o que quero
São falos entre as pernas
Me viro de quatro
Um quarto de giro
Te admito de fato
No ente que miro
Sou o leite das cadelas
O cio das donzelas
de todas as mães as auréolas
Que profanam os leitos seus
Sou hormônio de bigorna
Corpo que com outro corpo se forja
Que tine e brama e nos ossos se arroja
Sou carne espumada
Epiderme em larva que aguarda
A saliva crua
De glande dura
Rasgar os beiços meus
Sou o maná que cai do céu
E quem de mim come
Jamais terá fome
Jamais terá sede
Partiu-se o véu
Do tabernáculo do Senhor
E tudo o que quero
São falos entre as pernas
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