PERNAS "A B E R T A S"
Fincado na voz dos meus sentidos
no seio das horas embalsamado,
amamentou-se ou viveu semente ?
recoberta a vida com a morte.
Se atinge os pulmões da serra,
sua ira o repele
e o joga ao vale:
um parto, deitada
na superfície,
as Pernas Abertas,
não morre o grito:
renasce mais verde
a cada monte.
Eis o grito !
Quebrou-se:
os pedaços
nos contornos,
fugidios,
nas entranhas,
nos trazem de
futuro o pretérito.
E o gosto da morte,
onde está?...
Não tem! Tudo é futuro, assim,haveremos de querer sempre o corpoe a glote afinados pelo tempo:remoído o grito vai surgir !
no seio das horas embalsamado,
amamentou-se ou viveu semente ?
recoberta a vida com a morte.
Se atinge os pulmões da serra,
sua ira o repele
e o joga ao vale:
um parto, deitada
na superfície,
as Pernas Abertas,
não morre o grito:
renasce mais verde
a cada monte.
Eis o grito !
Quebrou-se:
os pedaços
nos contornos,
fugidios,
nas entranhas,
nos trazem de
futuro o pretérito.
E o gosto da morte,
onde está?...
Não tem! Tudo é futuro, assim,haveremos de querer sempre o corpoe a glote afinados pelo tempo:remoído o grito vai surgir !
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