Como encontrar sua "Alma Gêmea":
Todos nós nutrimos a esperança de um dia encontrarmos nossa alma gêmea. Mas o que é exatamente essa outra parte de nós que sonhamos encontrar? Existem algumas pesquisas que nos mostram que grande parte das pessoas que se casa acaba por se divorciar, a maioria das que conseguem ficar casadas, vivem sem amor e apenas uma pequena parte delas vive verdadeiramente feliz. Dessa maneira só uma pequena parte dos casamentos realizados cumpre seu objetivo e, se observarmos atentamente a vida das pessoas casadas que conhecemos, veremos que as estatísticas estão corretas.
Dificilmente encontramos casais em que cada um consegue trazer a luz o melhor do seu companheiro ou companheira, que quando estão unidos produzem e evoluem de tal forma que não poderiam fazê-lo sozinhos. Quase nunca encontramos casais que irradiam a verdadeira felicidade, que quando separados murcham, perdem o brilho. O mais triste de tudo isso é que encontro diariamente, dentro e fora do consultório, pessoas sedentas de relacionamentos enriquecedores. No entanto o grau de desesperança e desistência é bem maior que a vontade verdadeira de se dar e de receber amor.
A impressão que tenho é que todos querem tudo já pronto, como se o amor não fosse algo a ser construído através do tempo. Parece que a onda do fast food invadiu também o coração de todos nós. Alimentação rápida sem nenhuma espécie de nutrientes para a alma é o que muitos estão buscando, sem perceberem o mal que estão acumulando dentro de si. Não há amor sem vínculos e vínculos se formam com o tempo, paciência, aprendizado e a descoberta do outro, dia após dia.
Laços profundos de amor são construídos apenas com o tempo e a aceitação. Assim que a paixão inicial diminui, as necessidades mútuas continuam sendo satisfeitas e unidas à ternura, ao afeto, às simpatias e admirações que nascem da convivência, do respeito e da vida em comum. O início desse amor pode ser construído nesta vida, mas pode já ter nascido a partir de uma paixão desenvolvida em vidas passadas. Mesmo sem consciência, nosso subconsciente se recorda e clama por sua alma gêmea, mas esse encontro é extremamente raro.
Por isso não devemos nos fechar à possibilidade do amor, pois toda pessoa razoavelmente evoluída pode começar essa jornada conscientemente. A ciência esotérica reconhece a existência de “almas gêmeas”, mas nega a afirmação de que toda e qualquer paixão entre duas pessoas possa ser classificada como tal. Talvez tudo não passe de uma simples paixão e mais uma vez eu digo: somente o tempo poderá mostrar a verdadeira força desse sentimento.
BOA SORTE!!!
(Postado por Tahh)
Fim do relacionamento.
*Veja como lidar com td isso.
O fim de uma relação é um momento muito delicado que exige cuidados pois freqüentemente envolve tristeza e sofrimento. Para alguns este sofrimento se deve ao sentimento de perda de um ser muito significativo e para outros esta perda representa um alivio. Quando a relação em si é conflitiva, por vezes sentida como destrutiva a separação significa uma libertação deste sofrimento.
Neste sentido o término de uma relação precisa ser visto como um momento de um processo, que precisa ser delicadamente cuidado; exige reflexão e análise para que possa acontecer a partir dela uma transformação, uma renovação das pessoas, explica a psicóloga Maria Cristina Capobianco.
É comum perceber que algumas pessoas, imediatamente após a separação mergulham em outros relacionamentos ou no trabalho ou na academia, como forma de amenizar a dor, o vazio. Outras caem em um desânimo profundo, a vida perde o sentido e sentir só torna-se insuportável. Especialmente na adolescência, período de grande vulnerabilidade e impulsividade, as tentativas de suicídio são freqüentes.
As pessoas, que pelo contrário, passam por períodos de sofrimento profundo, depressão, tristeza, também precisam de cuidados intensos, ressalta a terapeuta. Provavelmente esta pessoa se sente abandonada, sua autoestima despenca e perde a confiança no seu potencial e desejo de seguir vivendo. Nestes casos, o que houve provavelmente foi que a relação era o que denominamos de um tipo “simbiótico”; similar aquela que acontece entre uma mãe e um bebé recém nascido. O bebê não tem recursos próprios para sobre viver, ele não discrimina quem é quem, mãe e bebé se fundem numa única pessoa. Quando pessoas adultas mantêm este tipo de relação, na qual existe uma indiscriminação intensa entre quem é quem, quando acontece a separação, ela é vivida como se se perdesse uma parte de si próprio ao se desligar do outro. A pessoa se confundiu tanto com seu parceiro, que ao se separar dele, perde seus próprios recursos e sente-se um bebê sem a proteção da mãe.
Após a separação, o período de luto pela perda do ser amado varia e é comum chegar a nove, dez ou doze meses. É importante ter paciência e não tentar acelerar o processo. As pessoas têm o costume de olhar de maneira negativa para as experiências de sofrimento.
Porém é fundamental respeitar o ritmo que cada um precisa para elaborar este momento e poder se abrir para novas experiências. Homens e mulheres variam muito na sua forma de vivenciar este momento. “Os homens sofrem sozinhos; enquanto as mulheres se apóiam uma nas outras, eles, por razões culturais, se fazem de durões”, observa a psicóloga Maria Cristina Capobianco.
(Postado por Tahh)
Como avalidar seus sentimentos...
Há determinados momentos no caminho de uma pessoa em que ela se vê frente a uma tragédia. Algumas vezes está vinculada ao inesperado falecimento de um ente querido; em muitas outras, ao brusco término da relação com alguém especialmente amado. O sentimento de perda é arrasador.
A impressão é de que a vida perdeu o sentido, a pessoa se sente como se estivesse morta ou morrendo. Certamente alguma coisa lá dentro morreu. Aquele outro se torna uma ausência, uma falta dolorosamente sentida. Em períodos como esse, tenta-se – da maneira que for possível – sobreviver e manter a esperança de um futuro melhor.
A morte é triste e irreversível. Porém, o fim não desejado de uma história de amor carrega em si um drama maior. Existe uma sensação de fracasso, de derrota e, quase sempre, um vago sentimento de culpa que acompanha a inevitável pergunta: “Onde foi que eu errei?” Quando o sentimento de culpa não impera, fica uma noção de impotência e uma idéia dolorosa de estar sendo vítima de uma injustiça: “Fiz tudo direito, amei e me comportei bem, fui fiel, não merecia isso”, como se ser amado fosse merecimento.
Muitas vezes perdura a frustrante ilusão de um retorno que não acontece. Lidar com os destroços de um amor encerrado pelo parceiro – em geral, sem que se saiba direito o que aconteceu e como – é uma tarefa penosa, tal qual tentar sobreviver a um naufrágio. A sensação de que as emoções estão mortas dentro de si, nos acompanha o tempo todo.
Mas a vida ressurge. Sempre. Ela é mais forte do que a tristeza: supera o peso da dor e ergue-se impávida. Não cessa e ressurge sempre, mesmo quando parece não haver mais nada. Pode demorar. Quem já passou por isso sabe que um dia todo o sofrimento passa, a tempestade se desfaz, o bom tempo volta e o sol torna a brilhar, a aquecer a alma e a iluminar os caminhos.
Quem ainda não chegou a esse momento pode acreditar: isso passa, pode demorar, mas passa. É preciso manter viva a chama da esperança e acreditar na capacidade de ressurreição do coração arrasado. Sempre haverá no futuro a possibilidade de um novo amor e é necessário estar preparado para receber essa dádiva preciosa.
E um dia, por vezes nem tão distante assim, a nova paixão ilumina com seu brilho a alma, como o sol que ressurge e nos aquece após um longo período de mau tempo. Ou como a primavera que rebrota depois de um longo e escuro inverno. A vida se impõe. Sempre.
(Postado por Tahh)
0 comentários:
Postar um comentário