Pequena reflexão sobre amizade, valores e a palavra
Nunca fui de ter muitos amigos, pelo menos não de assumi-los, mas posso dizer que tive alguns bons. Amigo de bater papo até de madrugada, amigo de conversar sobre o que ninguém mais quer conversar, amigo de amadurecer junto, mas sobretudo amigo de poder compreender e ser compreendido.
Um dia, há algum tempo, um grande amigo teve a oportunidade de ter por perto a mulher que amava. Não dependia de mais nada, senão da vontade dele. Esse amigo teve medo e, apenas alguns meses depois, a mulher que ele amava, que ele queria pro resto da vida, o deixou. Ela estava certa. Ele também estava certo, porque seu medo era justificado.
Porém, no espaço de tempo entre a omissão e o fim, eu o aconselhei várias vezes a optar pela mulher e a abrir mão do medo. Sempre que podia perguntava-lhe como estava a situação entre os dois, se estava caminhando pro bem. Além disso, sempre colocava minha própria experiência em pauta, já que eu também passava pelo mesmo momento de vida. Mas meu amigo tinha outros sonhos, outras ambições. E assim o fez. E assim é feliz.
Recentemente, no entanto, esse mesmo amigo me confessou que se arrepende imensamente de não ter ouvido meus conselhos e que ainda sofre ao pensar que talvez tenha perdido a mulher da sua vida. Não sei se era, de fato. Mas, trata-se de uma grande mulher e que certamente o faria feliz.
Fiquei triste com seu arrependimento, mas, ao mesmo tempo, me senti bem por ter dado um bom conselho a ele. Feliz por saber que eu tenho algum conhecimento bom pra transmitir às pessoas. Por perceber que posso manter amigos por perto e, melhor, que posso fazer bem a eles. Ou seja, é como se esse amigo tivesse aprendido, por meu intermédio, a lição de ouvir sempre os melhores amigos. Existe função mais nobre que ensinar algo a alguém?
Mas o destino é mesmo irônico e, roda mundo, roda gigante, a situação se inverteu. Hoje, eu aprendi uma lição com um amigo. O mesmo amigo. A mesma lição. Não aplicada à mesma situação, mas um arrependimento da mesma cor.
Um dia, há algum tempo, um grande amigo teve a oportunidade de ter por perto a mulher que amava. Não dependia de mais nada, senão da vontade dele. Esse amigo teve medo e, apenas alguns meses depois, a mulher que ele amava, que ele queria pro resto da vida, o deixou. Ela estava certa. Ele também estava certo, porque seu medo era justificado.
Porém, no espaço de tempo entre a omissão e o fim, eu o aconselhei várias vezes a optar pela mulher e a abrir mão do medo. Sempre que podia perguntava-lhe como estava a situação entre os dois, se estava caminhando pro bem. Além disso, sempre colocava minha própria experiência em pauta, já que eu também passava pelo mesmo momento de vida. Mas meu amigo tinha outros sonhos, outras ambições. E assim o fez. E assim é feliz.
Recentemente, no entanto, esse mesmo amigo me confessou que se arrepende imensamente de não ter ouvido meus conselhos e que ainda sofre ao pensar que talvez tenha perdido a mulher da sua vida. Não sei se era, de fato. Mas, trata-se de uma grande mulher e que certamente o faria feliz.
Fiquei triste com seu arrependimento, mas, ao mesmo tempo, me senti bem por ter dado um bom conselho a ele. Feliz por saber que eu tenho algum conhecimento bom pra transmitir às pessoas. Por perceber que posso manter amigos por perto e, melhor, que posso fazer bem a eles. Ou seja, é como se esse amigo tivesse aprendido, por meu intermédio, a lição de ouvir sempre os melhores amigos. Existe função mais nobre que ensinar algo a alguém?
Mas o destino é mesmo irônico e, roda mundo, roda gigante, a situação se inverteu. Hoje, eu aprendi uma lição com um amigo. O mesmo amigo. A mesma lição. Não aplicada à mesma situação, mas um arrependimento da mesma cor.